Um trabalhador rural analfabeto de 55 anos é “dono” de uma empresa de fachada no DF usada em um esquema de tráfico internacional de armas de fogo. Investigação da Polícia Federal (PF) indica que uma empresa do Paraguai traficava armas de fogo do leste europeu e da Turquia para as duas principais facções criminosas do Brasil.
Os líderes do grupo, o casal Diego Hernan Dirisio e Julieta Vanessa Nardi Aranda, estão foragidos há mais de um mês. Outras 26 pessoas foram alvos de operação da PF em 5 de dezembro, batizada de Dakovo. Várias empresas no Brasil, Paraguai e Estados Unidos foram usadas em um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de armas, de acordo com a PF.
Segundo investigação da PF, o nome de Raimundo Nascimento Pereira aparece como sócio da Bravo Brasil Iphones Ltda, que funcionaria em Águas Claras, em Brasília (DF).
A conta dessa empresa era usada para realizar o pagamento de valores do tráfico de armas e drogas, segundo a PF, e teria sido operada por Angel Flecha, apontado como um dos intermediadores da venda das armas para o PCC e CV.
Diego e Julieta: casal é suspeito de chefiar esquema de tráfico de armas
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