quinta-feira, 21 de setembro de 2023

"OPERAÇÃO EMBOABAS" DA PF E RECEITA FEDERAL PRENDE OS REIS DO OURO NO BRASIL

O Áustriaco Werner Rydl, e o brasileiro Brubeyk Nascimento fora presos. 


 O Áustriaco Werner Rydl, de 66 anos, é alvo de investigações da Polícia Federal relacionadas a um esquema de exportação de ouro ilegal para Europa. Nesta quarta-feira (20), foi deflagrada a Operação Emboabas da Polícia Federal do Amazonas, que aconteceu simultâneamente em cinco estados do país e resultou no cumprimento de mandados de prisão em nome de Weder e do empresário Brubeyk Nascimento, apontado pela polícia como o “maior negociador e contrabandista de ouro do Brasil”.


A Operação "Emboabas", deflagrada nesta quarta-feira (20/9) em oito cidades, identificou indícios de contrabando de ouro que ia do Brasil para Europa. No Pará, foram cumpridos mandados em Tucumã, Ourilândia do Norte e Santa Maria das Barreiras, nas regiões sudeste e sul do estado

Ourilândia do Norte/PA - A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (20/9), a Operação "Emboabas", com o objetivo de desarticular esquemas criminosos envolvendo mineração ilegal de ouro.




Foram cumpridos 2 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca, além de outras medidas cautelares, nas cidades de Manaus/AM, Anápolis/GO, Ilha Solteira/SP, Uberlândia/MG, Areia Branca/RN, Ourilândia do Norte/PA, Tucumã/PA e Santa Maria das Barreiras/PA.

Também foi deferida ordem de sequestro de bens no montante total de mais de R$ 5,7 bilhões.

A Operação "Emboabas", realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de pessoa que transportava 35 kg de ouro, e pretendia entregar a dois norte-americanos, sócios de uma empresa em Nova Iorque

A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas e, por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas. Também foi identificado que o alvo principal realiza o esquentamento do ouro através de um austríaco que se naturalizou brasileiro e afirma ter mais de mais R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país independente criado pelo próprio investigado.





Os investigados responderão pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica, receptação qualificada e outros tipos penais.

Fonte: PF.

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